Relativamente a enxames também 2017 é um ano para esquecer: saíram poucos e pequenos. Isto para mim não é nada bom, em especial porque no apiário de Vendas Novas não houve renovação de mestras. Já sei que algumas colmeias com mestras mais velhas não se vão aguentar durante o inverno.
Não vou falar da varroa porque a apicultura para mim é suposto ser um passa tempo divertido.
Ficam as imagens de uma cresta que, pesando todos os pratos da balança, tenho de a considerar positiva: não tive nenhum acidente, o mel mais uma vez é de grande qualidade e reuni toda a família à volta do mesmo tema, em especial o meu filho que durante um fim de semana quase não tocou nos jogos de computador.
A melhor colmeia de 2017. Este era o aspeto geral daquela que foi a colmeia com mais mel. |
A melhor colmeia de 2017. Pormenor. |
As colmeias ditas normais tinham o aspeto seguinte: pouco mel e poucas abelhas.
Colmeia normal de 2017. Pouco mel e poucas abelhas. |
Imagem de pormenor. |
Em muitas colmeias os quadros com ceras novas que coloquei ficaram com a cera quase puxada e sem mel.
Quadro com cera por puxar. |
Mais uma vez se provou que a sul do Tejo, é o mês de abril a chave do ano apícola.
Na minha memória fica um mês de abril em que não caiu uma gota de água.
Na minha memória fica também 2017 como o segundo pior ano em termos de quantidade de mel.
Na minha memória está também o período de seca entre 2004 e 2005: choveu no dia 4 de outubro de 2004 e só voltou a chover no dia 9 de abril de 2005. Nesse ano de 2005 tirei cerca de 50Kg de mel. Foi o pior ano de sempre.
Mas também está na minha memória que em 2006, o celebre ano em que nevou por todo o país no dia 29 de janeiro de 2006, foi um dos melhores anos de sempre.
Mas também está na minha memória que em 2006, o celebre ano em que nevou por todo o país no dia 29 de janeiro de 2006, foi um dos melhores anos de sempre.
Depois de um mau 2005 veio um 2006 excelente, fica a esperança que 2018 seja um ano excelente.
Sem mais. Volte sempre.
Joaquim Santos